23 de fevereiro de 2009

Entrevista: O trote nas universidades

Entrevista feita pelo Canal de Notícias "Causa Operária".

“O trote é fundamental para formar uma falange política coesa e obediente que vai fazer aquilo que as pessoas que estão no topo da hierarquia mandam”

Publicamos nesta edição uma entrevista exclusiva com Oriowaldo Queda, professor titular aposentado e Antônio Ribeiro de Almeida Jr. da ESALQ (Escola de Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP) da área de Mídia e Ambiente que escreveram juntos dois livros sobre o trote universitário, relatando com dados históricos e atuais qual a relação do trote com as direções das universidades e como, por meio do trote, é formado um conjunto de estudantes que vai defender os interesses da burocracia

23 de fevereiro de 2009

C.O.: Vocês poderiam se apresentar e nos dizer a linha de pesquisa que desenvolvem dentro da ESALQ e o que impulsionou vocês a fazer esta pesquisa sobre o trote que está nos livros Trote na ESALQ e Universidade, Preconceitos e Trote?

Oriowaldo Queda: Eu sou professor titular aposentado da ESALQ e inicialmente eu trabalhava e passei toda a vida acadêmica trabalhando com extensão e sociologia rural. Atualmente eu trabalho no centro universitário de Araraquara no mestrado chamado desenvolvimento regional e meio ambiente, mudei um pouco, continuo trabalhando com agricultura, mas também com a questão ambiental.
Sobre a questão do trote, eu sempre tive uma posição muito clara e contrária ao trote, mas talvez nunca tivesse me manifestado claramente. Ficava uma dúvida muito grande na minha cabeça, pois as pessoas tratavam como uma brincadeira, e como brincadeira era perfeitamente aceitável e assimilável. Eu tinha uma idéia que o trote era sempre uma violência e as coisas não batiam. Então tive a idéia, no curso de sociologia e extensão, de atribuir um ponto a mais na média da disciplina, se os alunos me respondessem citando três práticas que eles considerassem violentas e três que considerassem brincadeiras. E eu queria que eles descrevessem essas práticas. Com isso, eu acumulei quase dois mil resultados dessas perguntas com os alunos e fui acumulando até o dia em que o professor Antônio Almeida chegou para trabalhar na ESALQ e quando falei desse material ele mostrou bastante interesse e começamos a ler, conversar e discutir como é que apresentaríamos o trote como um ritual de extrema violência, de débeis mentais que ficam aprovando e o mais gozado, mais triste, é que as pessoas, a “mídia” acabam incorporando o trote como uma brincadeira passageira. E os professores, não diria que é a maioria, acabam incorporando isso (diretores, reitores). E a necessidade do livro foi mostrar que nada disso é verdadeiro, o trote é uma tradição de barbárie, quer dizer, nas suas origens é um instrumento extremamente discriminador entre as pessoas.

Antônio Almeida: Sou professor da ESALQ desde 2001, a minha trajetória é mais ligada à pesquisa de “mídia” e ambiente, e tenho alunos monitorando vários órgãos de “mídia” a respeito da questão ambiental. Quando eu cheguei à ESALQ fiquei surpreso. sou engenheiro agrônomo formado aqui. A situação do trote me pareceu pior que no período em que estudei na década de 80. Agora com um número maior de participantes e com práticas mais expostas, à luz do dia, acontecendo na rua, dentro do campus. E isso me incomodou bastante, me pareceu de uma forma bem ingênua que eu nunca tinha me preocupado como sociólogo. Tinha vivenciado o período de trote aqui e as relações que o trote estabelece aqui com o aluno, mas nunca tinha feito uma reflexão sociológica sobre isso. Comecei uma investigação lendo esses documentos que o professor Oriowaldo Queda fez referência e comecei a entrevistar alunos. O que é um elemento curioso e que faz parte das nossas explicações hoje sobre o trote, é que este ocorre dentro da universidade, diante de toda a intelectualidade brasileira. Essa intelectualidade faz declarações na “mídia”, sem nenhum tipo de responsabilidade porque não há pesquisa. Então o sujeito é pesquisador antropólogo, pesquisa índios e outras situações, e jamais fez uma investigação sobre o trote e dá declarações nos órgãos de “mídia” falando coisas absurdas sobre o trote

C.O.: Esta tradição do trote, que é em geral violento, surgiu quando e, na sua opinião, a que está relacionado?

Antônio Almeida: Trote, para nós, é igual à violência.

Oriowaldo Queda: Chegamos ao seguinte: aceitar o trote como um rito de passagem... a gente no começo até pensou que poderia ser uma explicação, mas descartamos porque na verdade ele não integra. Mas a integração necessariamente não ocorre. É o que o Antônio já disse, em vez de ser um mecanismo de integrar os alunos, ele segrega.

Antônio Almeida: O trote divide os alunos do campus, uma parte dos alunos não trotista e outra parte dos alunos integrados ao grupo trotista. Então, quando aplicamos os questionários, foram mais de dois mil, aqui com os alunos. No momento em que eles entram na universidade a distribuição é quase que homogênea das posições deles em relação a vários assuntos, e após o período de trote, a distribuição não é mais normal e sim de uma maneira bimodal, quer dizer, os alunos que estavam distribuídos de uma forma mais ou menos homogênea se agrupam em dois extremos. Ou seja, o trote divide o campus, divide os alunos causando problemas em sala de aula. Você tem dentro da sala de aula aqueles que não conseguem conversar, trabalhar, ou mesmo falar em função dessa divisão causada pelo trote.

Oriowaldo Queda:Tem o aspecto do poder e a questão das outras disciplinas, que é a psicologia e a política. E acho que o Antônio poderia completar para fornecer como é que os nossos argumentos teóricos e a dificuldade que tínhamos eram de desmontar esses argumentos, que as três áreas, antropologia, psicologia e política, apontavam para a necessidade do trote. Como é que os alunos são trabalhados, e a maioria dos alunos não se dá conta disso, de como são manipulados pelas direções da faculdade, reitorias e pelos professores trotistas. E o seguinte, jamais os trotistas criticam a instituição.

Antônio Almeida: Tem um processo de formação dessa violência institucional, a violência dentro da universidade, da empresa. O processo começa com o “bullying” na escola, a criança mal chegou e já recebe um apelido, se ela é um pouco diferente já tem gozação. Isso aí se manifesta muito claramente no trote e depois dentro da empresa vai se manifestar nas várias formas de assédio moral, que são formas de assédio, eu diria, fundamentais para estruturação para exploração do trabalho tal qual a gente tem hoje na sociedade em que vivemos. As pessoas se iludem, elas acham que o trote acaba no primeiro ano. Não, para você pertencer ao grupo trotista nos lugares onde este é importante, que são nas escolas que controlam certos setores da economia, como a ESALQ, por exemplo, é fundamental para um setor inteiro da economia, da agricultura e da agropecuária. Outro exemplo é a Universidade Federal de Ouro Preto, que é absolutamente fundamental para um setor todo de mineração e etc. Sobre essas escolas, pesa um controle ideológico tremendo e esse controle ideológico começa a ser exercido no trote. É no trote que se testa quem aceita submissão, que depois, no segundo ano, para pertencer ao grupo, você precisa dar trote. Então tem muitos alunos que passam por todos os trotes no primeiro ano e depois não conseguem dar o trote no segundo ano e são marginalizados pelos trotistas.

C.O.: Quando surgiu o trote?

Antônio Almeida: O trote é muito antigo. Platão já faz referências ao trote entre os alunos que entram para a academia. A origem, eu diria, são os ritos de passagem das sociedades sem escrita, vem de muito longe.

C.O.: E nas universidades brasileiras?

Antônio Almeida: O primeiro caso de morte é de 1831, em uma escola de direito no Recife.
As tragédias são mostradas como se fossem um raio num céu azul. Como alguém que exagerou. E quem exagerou foi sempre o aluno do primeiro ano. Aqui eu tenho o dado da primeira morte registrada no Brasil por trote, foi o estudante Francisco Cunha Menezes, que foi morto por Joaquim Seraquiel de Carvalho, em Recife em 1831.

C.O.: Os cursos das áreas de biológicas e agronômicas como aqui na ESALQ têm maior incidência destes casos?

Oriowaldo Queda: Acho que não são bem as biológicas. São geralmente as faculdades que serviram como base para a montagem das universidades no Brasil. Medicina, Engenharias e Direito. Não é porque é da área de exatas. O trote no curso de direito é um dos mais perversos que se possa imaginar. A gente também achava que as humanidades seriam indiferentes a essas coisas. O que não é verdade. O trote é uma violência que ocorre em todos os âmbitos da ciência, mas principalmente nessas três áreas Engenharia, Medicina e Direito. E não é por acaso que são essas as áreas que fornecem a maior parte do que podemos chamar de “elite brasileira”. E com todas essas deformações do trote...

C.O.: São áreas inclusive onde a concorrência é enorme. Em cursos como Medicina, Direito e Agronomia, a classe social majoritária são estudantes da pequena-burguesia e da burguesia.

Antônio Almeida: Sim. São estudantes que vêm das classes mais abastadas, aquelas que têm formação. No Brasil, nós sabemos, não estou dizendo nenhuma novidade, que as escolas públicas de uma forma geral são muito ruins. É a escola privada que vai fornecer para a maior parte destes alunos que cheguam às melhores universidades e que superam os vestibulares mais concorridos
A universidade quer o trote, aí é que está o problema. Há muitos professores e dirigentes que querem o trote. Primeiro para formar uma falange política dentro da universidade. Uma falange que apóie as propostas conservadoras e que apóie esses dirigentes conservadores. Portanto, uma das coisas que está presente no trote é a idolatria da instituição. Nós temos fotos de alunos ajoelhados diante do fundador da escola, fazendo reverência. Esta louvação da instituição é uma forma de garantir que a universidade não seja prejudicada de forma alguma. A falta de pesquisa revela isso. Eu sou pesquisador da Universidade de São Paulo e não posso criticar a USP. Se eu não posso falar de trote na Universidade de São Paulo porque isso vai atacar a sua imagem, eu também não posso falar do trote na Unicamp, não posso falar do trote nas federais e não posso falar do trote nas escolas privadas. Como um professor da USP vai criticar a Unicamp? Como este professor vai criticar uma federal? O professor da USP deveria falar da sua própria instituição, mas você não pode criticar a sua própria instituição.
As vítimas do trote entram com um processo na Justiça geralmente contra os agressores de alunos. Raramente há processos contra a direção da universidade. Estes processos devem ser dirigidos ao agressor, mas também à direção que permite, cria, estimula e acoberta o trote.

C.O.: No dia 23 de fevereiro completam-se dez anos da morte de Edison Tsung Chi Hsueh, o calouro de Medicina da USP encontrado morto em uma piscina após um trote. Mesmo assim, os trotes no curso continuam. Você conhece outros casos parecidos com este?

Antônio Almeida: Muitos. Um caso em Osasco é bastante extremo. O menino não era universitário, na verdade era um aluno da 8ª série que estava entrando no ensino médio. Ele era um aluno grandão, foi então para a sala de aula quando tentaram cortar o seu cabelo. Ele se recusou, pois finalmente não era nem ingressante universitário. Acabou levando três tesouradas no peito e foi para o hospital, de onde foi liberado. Depois teve uma hemorragia e morreu.

C.O.: A reitoria da USP é complacente com estas ações do trote, no entanto, abre inquérito policial contra estudantes que protestaram contra uma medida do governo, como os que ocuparam a reitoria em 2007. Qual a diferença que é dada no tratamento destes casos envolvendo o trote com o tratamento dado ao movimento estudantil quando este se mobiliza?

Antônio Almeida: Existe um critério ético básico que é julgar todos os fatos com os mesmos pesos e medidas. O problema é que em um caso você está julgando inimigos políticos, porque o movimento estudantil é considerado inimigo por estar questionando o papel da universidade, a sua direção e as estruturas de poder que existem dentro dela. E do outro lado você tem um aliado político em julgamento. Neste caso os pesos e medidas são diferentes. Em um caso vale o vídeo em outro não vale, em um caso usa-se a confissão em outro caso não se usa. São utilizadas duas medidas e duas formas de julgar as coisas.

Oriowaldo Queda: Basta que qualquer movimento ou ação de alunos e funcionários que coloque em dúvida o que está ocorrendo na universidade, e que é responsabilidade do Conselho Universitário ou do diretor da escola e não se permite que isto se torne público, o fato é abafado. Se alguém disser que a universidade está obtendo recursos de grandes empresas e redirecionando a pesquisa, contestar que existe recurso para o agronegócio, mas não há recurso para a agricultura familiar ou para a agricologia, as pessoas tornam-se um inconveniente para a reitoria ao exercitar este tipo de ação.
Causa Operária: O trote prepara os estudantes que vão defender a universidade independente do que ela faça?

Antônio de Almeida: O trote é fundamental para formar uma falange política coesa e obediente que vai fazer aquilo que as pessoas que estão no topo da hierarquia mandam.

C.O.: Muitos estudantes acham que a universidade seria um corpo neutro no meio da sociedade.

Antônio Almeida: No trote você tem um microcosmos social. No trote estão todos os fenômenos sociais envolvidos como os de mando, exploração, preconceito, violência etc. É muito rico estudar o trote.

C.O.: Vocês citaram em um artigo que “o trote pode ser entendido como uma porta de entrada para formas perversas de corporativismo”. Vocês podem explicar melhor isso?

Antônio Almeida: Estas corporações controlam a porta de entrada para mercados e a universidade produz pessoas que têm, de certa forma, uma reserva de mercado onde o estudante não precisa competir com os trabalhadores que não têm o mesmo nível de instrução. Estas corporações são agressivas, violentas e tem um comportamento muito parecido com aquilo que a gente chama de máfia.

C.O.: Em outro trecho diz que “ao atacar o trote devemos ter em conta que os alunos são apenas soldados de uma hierarquia que conta também com generais”. De que maneira vocês acham que seria possível mudar esta questão do trote se persistir a mesma estrutura de poder na universidade?

Antônio Almeida: O trote por definição é encarado como brincadeira e as pessoas que estão questionando esta definição são interpretadas como erradas. Não somente o Ministério Público, mas os movimentos de esquerda tratam como uma coisa irrelevante. Os movimentos sociais acham que este não é assunto para se preocupar, mas este é um assunto que está na raiz de outros problemas porque é a forma de recrutamento para diversas coisas.

C.O.: As mulheres são muito subjugadas?

Antônio Almeida: Aparentemente, o trote é mais leve para elas, mas só aparentemente. Elas fazem papel de subordinada, é como se as mulheres sequer pertencessem ao grupo que merecesse receber o trote.
Aquelas que são completamente “trotistas” têm destaque. Essas é que vão pegar as outras meninas nas repúblicas e falar para elas tirarem as roupas e fazer “piadas” do tipo: “seu seio está muito grande e precisa de uma plástica; sua bunda está caída e é preciso colocar um macaco mecânico para levantar. Elas, por serem subjugadas pelos homens, acabam realizando práticas mais dolorosas com as outras mulheres.

C.O.: Como o trote pode afetar a formação do estudante e a profissão dele?

Antônio Almeida: O trote é algo autoritário e o aluno vai sendo inserido nesse contexto, você está criando um universitário, mas na verdade é um bruto. Então o bruto age como for necessário, desmatando, coagindo, expulsando, liquidando o obstáculo que faça avançar os projetos que ele pretenda implementar, do Estado, da empresa etc.

Oriowaldo Queda: O aluno de primeiro ano não é nada, segundo a visão do trotista, é colocado na situação de um mendigo. Quando um mendigo aparecer no hospital ou no pronto socorro em que o trotista faz plantão, como ele será tratado? É lamentável a universidade brasileira utilizar tantos recursos para fazer uma coisa tão pobre. Não falo apenas da universidade pública porque na universidade privada fazem a mesma coisa.
Não é só no Brasil, no mundo inteiro, o trote está se tornando um problema cada vez mais sério. Os Estados Unidos são um país onde a questão do trote é terrível. O número de mortes que tem lá se tornou um problema social sério. No ano 2000 houve 19 casos de morte por causa de trote registrados no país.

Antônio Almeida: Na Inglaterra apareceram imagens de alunos dando trotes, enfiando saco plástico na cabeça das pessoas. Isso na Inglaterra. Não é um caso específico de violência no Brasil, por ser trote, ele é violento em qualquer parte do mundo.

Oriowaldo Queda: O trote é muito conhecido no Exército também. O Glauco Matoso, que fez uma pesquisa histórica ampla sobre o trote, disse que existe uma correlação entre os trotistas na universidade e os torturadores. Segundo ele, a ditadura recrutou torturadores não só nas forças militares, mas também entre os universitários ligados ao trote.

C.O.: Neste início das aulas muito foi falado do trote, que machucou muitos jovens. Em que medida você considera que esta burocracia universitária, que em grande parte compartilha destes atos, fará algo para de fato inibir estas ações? Não pode ser um pretexto para o aumento da repressão e perseguição ao movimento político dos estudantes?

Antônio Almeida: Eu diria que é o contrário. Tem um procedimento clássico das universidades, que é abrir sindicância e apurar os fatos para punir e expulsar. Quase todas as sindicâncias resultam em não punição, mesmo o caso do Edson Tsung Chi Hsueh que havia uma moção do Conselho Universitário dizendo que os alunos envolvidos no trote deveriam ser punidos. Quando a universidade pune, o processo é rápido, em poucos dias os alunos estão suspensos ou expulsos, independente de sindicâncias. Eu diria que pune em menos de um mês. Eu participei de uma reunião que estavam discutindo essas medidas e a tentativa é juntar todas as ocorrências. Proíbem o trote, proíbem qualquer tipo de bebida, proíbem festas e qualquer manifestação política.
Então isso pode ocorrer sim, a burocracia universitária utilizar essas medidas para atingir outros objetivos além da questão do trote.

Antônio Almeida: De uma forma geral, onde o trote é forte e recorrente, quase que certamente tem o apoio da direção e dos professores da instituição. Onde esse apoio não existe, onde de fato a instituição condena o trote, eu diria que dificilmente uma cultura trotista vai se instalar.

C.O.: Como ocorre esse apoio?

Antônio Almeida: Apoio financeiro. No caso da ESALQ, por exemplo, há fundações que todos os anos acabam dando dinheiro para os trotistas para produzirem cartazes, camisetas e materiais impressos. A direção tenta evitar os escândalos, acobertando os fatos, impedindo a imprensa de ter acesso ao que acontece, ocultando da própria comunidade.

C.O.: Eu queria agradecer e perdir se vocês tiverem alguma consideração final, alguma observação para fazer.

Oriowaldo Queda: Eu acho que seria bom averiguar a questão dos trotes entre os trabalhadores. Ver em alguns sindicatos se a questão dos trotes faz parte da preocupação deles.
Pois se houver sindicatos que se manifestam contra o trote por causa das razões que comentamos aqui e no livro, a reitoria e diretoria não seriam como são.


Nenhum comentário: